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À pala de Walsh
Caderneta de Cromos, Contra-campo 0

Caderneta de Cromos #2: Gonçalo Soares

De À pala de Walsh · Em Julho 9, 2019

Caderneta de Cromos é um questionário breve, mais ou menos imbecil, sobre o mundo do cinema, em geral, e sobre o mundo em toda a sua inteireza, em particular. O segundo cromo da nossa caderneta é o realizador, cinéfilo e amigo Gonçalo Soares, que já havíamos convocado para a rubrica Steal a Still.

 Os Canibais (1988) de Manoel de Oliveira

1 – No outro dia acordei a meio da noite alagado em suor. Qual era o vilão que me estava a perseguir?

Que curioso, no dia em que respondo a este inquérito de facto acordei assustado e alagado em suor, mas foi ao fim da noite. Sonhei que estava a conduzir numa estrada nacional. Tinha um destino do qual já não me recordo. A estrada era estreita e de ambos os lados coberta com areia. Às tantas, ao longe vejo um palhaço. Um homem vestido de palhaço. Corria na minha direcção. Virei o volante de repente e consegui evitar bater no malévolo palhaço. Quase choquei com um carro que vinha do outro lado, que julgo ter-me riscado a porta do condutor. Fiquei aliviado por não ter morto ninguém, nem a mim mesmo e pensei para mim próprio como o palhaço estava a tentar provocar acidentes. Distraí-me e quase sem aviso apareceu um segundo palhaço com uma paleta de cores diferente do primeiro. Tentei desviar-me mas sem sucesso. O palhaço subiu-me para o tejadilho, pinto-me o pára-brisas com um spray de tinta vermelha e mal vi o camião que chocou de frente para o meu carro. Portanto, o vilão era um camião.

2 – Com que actor ou actriz famosa gostarias de partilhar After Eights na banheira?

Kinder Bueno num jacuzzi à luz das velas, vestidos apropriadamente com fatos de banho apropriados para um first date com a Gillian Jacobs. Depois logo se vê se podemos passar para a banheira.

3 – #Youtoo ou U2?

#TudomenosU2

4 – Jackie Chan ou Bruce Lee? (Isto tendo em conta que só podias pedir a um deles para ir partir os dentes ao teu vizinho de cima.)

Jackie Chan como realizador superior; Bruce Lee para partir dentes às pessoas que pagam atrasado, que o vizinho de cima é um querido <3

5 – O que é que mudavas no cinema português? (Não vale dizer tudo).

Ui. Nunca diria tudo porque há coisas muito boas. A grande família do cinema português é muito carinhosa consigo mesma, ainda que às vezes se queiram degolar uns aos outros. Mesmo assim temos uma enorme liberdade para explorar temas que noutro tipo de mercados seria impossível. De que outro país surgiria um filme como o Fintar o Destino (1998) do Fernando Vendrell? Ok, talvez de outros países, mas apetecia-me muito falar do Fintar o Destino. Mas A Caixa (1994) do Oliveira… Ui ui. E Os Canibais (1988)?? I mean, wtf, right? Ou a insanidade que é o Corte de Cabelo (1995) do Joaquim Sapinho? Onde mais seria possível mobilizar tanta gente, sem meios, para se fazer um Verão Danado (2017) do Pedro Cabeleira? Sendo que acho que a perspectiva do público em relação ao cinema português só poderá mudar ao longo de um período de vários anos (talvez 50, não sei, NÃO SOU VIDENTE, MÃE!), acho que nos fazia muito bem repensarmos a nossa noção de história e narrativa. É que nem o cinema comercial consegue contar um história, mas se calhar sou só eu. 

6 – Qual a maior erecção que já envergaste numa sala de cinema?

Centímetros não digo, mas foi com uma pessoa ao meu lado a promover interacção. Sozinho foi no Coelho Mau (2017) do Carlos Conceição.

7 – Abdellatif Kechiche: grande cineasta ou nome de especiaria?

Não sei bem qual é a questão em relação ao último filme porque não gosto de spoilers. Só vi o La vie d’Adèle (A Vida de Adèle / Blue Is the Warmest Color, 2013). Acho que se devia responsabilizar pelos clientes de vídeo que pedem azuis mais quentes, porque azul é uma cor fria.

8 – Se o Manoel de Oliveira te mandasse segurar num espelho, lá num canto de um plano de um dos seus filmes. O que responderias?

“Obviamente que sim, já me pediram coisas muito piores.”

9 – Qual foi a obra que te fez querer fazer cinema?

Um misto entre descobrir o The Breakfast Club (O Clube, 1985) às 2 da manhã na Sic Radical (quando havia uma noção mínima de qualidade) e ler break-downs dos motifs simbólicos do Silent Hill 2 (o videojogo, 2001) no GameFaqs. Isso na adolescência. Hoje em dia o Thor: Ragnarok (2017).

10 – Qual é para ti a melhor cena de perseguição no cinema?

Todo o Duel (Um Assassino pelas Costas, 1971). 

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