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À pala de Walsh
Críticas, Raridades 0

Voyage sur Jupiter (1909) de Segundo de Chomón

De Francesco Giarrusso · Em Fevereiro 1, 2015

Uma das primeiras coisas que se fez, quando se conseguiu pela primeira vez fixar uma imagem num suporte fotossensível, foi apontar a câmara para o céu. Narra-se que L. J. M. Daguerre, encorajado pelo astrónomo e político J. F. D. Arago e por outros académicos de França como J-B. Biot e A. von Humboldt, foi o primeiro a obter uma imagem da Lua. Infelizmente, este exemplar único não chegou até nós, embora não faltem, no século XIX, fotografias de corpos celestes e fenómenos astrais. Dos primeiros daguerrotipos do satélite terrestre do físico americano J. W. Draper (1840), obtidos mediante um telescópio newtoniano, e das chapas de W. C. Bond e J. A. Whipple (1849-1850), admiradas por todo o mundo durante a exposição universal de Londres em 1851, nasceu nesses anos a uranografia, cujos êxitos e desenvolvimentos dependerão da evolução das técnicas fotográficas. Na verdade, o rápido declínio da daguerrotipia, substituída pela técnica do colódio umido (1851) e sucessivamente pelas chapas secas de brometo de prata (1871-1879), favoreceu não apenas o nascimento da fotografia astronómica, cujas imagens fixavam, até cerca de 1880, as observações alcançadas pelo olho humano, mas proporcionou a superação inerente aos limites da própria visão, impulsionando o método fotográfico além das possibilidades da observação visual que será substituída definitivamente pelo advento da espectroscopia. Após as fotografias dos cometas aparecidos no biénio 1881-1882 realizadas com êxito por J. C. Janssen, Common, J. W. Draper, W. Huggins, nenhum grande cometa fugirá mais à objectiva fotográfica, cujos sujeitos predilectos serão os eclipses e as imagens das nebulosas. O sucesso na época destas imagens foi enorme. Basta recordar as primeiras excelentes selenofotografias executadas em 1894 pelos astrónomos M. Loewy e P. Puiseux e a sua difusão por meio de postais ou reproduções de grande formato para cuja fruição se pagava um bilhete nos estandes das feiras.

Voyage sur Jupiter_1

O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.

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1840's1850'1870's1880's1900's1910's1920'sA. GanceA. von HumboldtCommonF. ZeccaG. MélièsG. PastroneG. VelleJ-B. BiotJ. A. WhippleJ. C. JanssenJ. F. D. AragoJ. W. DraperL. J. M. DaguerreM. LoewyP. PuiseuxR. W. PaulSegundo de ChomónW. C. BondW. Huggins

Francesco Giarrusso

E bello doppo il morire vivere anchora

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