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À pala de Walsh
Festivais, MOTELx 0

Antevisão MOTELx 2013

De Ricardo Vieira Lisboa · Em Setembro 10, 2013

Para os seguidores do MOTELx não é novidade que neste festival se juntem os filmes de género da temporada. O festival é a oportunidade para os espectadores portugueses se encontrarem com as obras que circularam os festivais do mundo, uma espécie de apuramento daquilo que é a leva cinematográfica de terror do último ano, a crème de la crème dos filmes da molhanga. Assim sendo, há vários títulos seleccionados sobre os quais nós, aqui no À pala de Walsh, vínhamos salivando profusamente.

Claro que a saliva se produz em quantidade proporcional ao gosto que os projectos anteriores provocaram. Assim sendo, o novo filme de James Wan [The Conjuring (A Evocação, 2013 ), que poderá ser visto no primeiro tomo da sessão dupla da meia-noite de sexta-feira, dia 13 – sendo que estreará nas nossas salas dia 19] está a encabeçar essa lista de coisas gostosas [já que Insidious (Insidious – Insidioso, 2010) deu uma nova vida ao realizador de Saw (Saw- Enigma Mortal, 2004)], o mais recente filme de Rob Zombie [The Lords of Salem (2012) passa quinta-feira, dia 12, às 19:00, e repete sábado, dia 14,  às 21:45] também traz consigo uma boa poça de baba [não fosse a dupla House of 1000 Corpses (A Casa dos 1000 Cadáveres, 2003) e The Devil’s Rejects (Os Renegados do Diabo, 2005) uma delícia de mau gosto], e o mais recente título de Adam Wingard [You’re Next (2011) que é o filme de encerramento, domingo, dia 15, às 21:45 – surge depois do mini culto que A Horrible Way to Die (2010) provocou] é igualmente salivante, para não falar do último filme de Jim Mickle [We Are What We Are (2013) que passa quarta-feira, dia 11, às 18:45, e repete domingo, dia 15, às 22:00 – Mickle encerrou o festival há uns anos com Stake Land (Stake Land – Anoitecer Violento, 2010) e este mais recente filme é o remake Somos lo que hay (2010), que passou no festival do mesmo ano].

Com isto podíamos correr o risco de nos interessarmos apenas por realizadores conhecidos e não provarmos os novos filmes que germinam e apreciarmos os seus realizadores que agora dão os primeiros passos. Esta edição do MOTELx está particularmente bem recheada de primeiras obras: Kiss of the Damned (2012) de Xan Cassevetes (uma das filhas de John Cassevetes – é exibido sábado às 19:00), Cheap Thrills (2013) de E. L. Katz (que tem andado a rondar os festivais com grande sucesso – pode ser visto quinta-feira, dia 12, às 17:00 ou então sábado à mesma hora), The Battery (2012) de Jeremy Gardner (um filme de zombies feito quase sem orçamento, passa sexta-feira às 16:30 e repete no domingo à mesma hora), Kuso subarashii kono sekai (It’s a Beautiful Day, 2013) de Kayoko Asakura (um slasher à anos 80 numa cabana na floresta) e Insensibles (Painless, 2012) de Juan Carlos Medina (uma co-produção europeia com dedo da Fado Filmes de Luís Galvão Telles). Neste espírito de descoberta o espectador pode também dedicar-se às curtas-metragens, nomeadamente as nacionais, de onde se destacam os filmes de André Gil Mata [O Coveiro (2013)], de Patrick Mendes [A Herdade dos Defuntos (2013)] e de Paulo Abreu [O Facínora (2012)] – este último fora de única secção competitiva do festival, para melhor curta de terror portuguesa, Prémio Yorn MOTELx.

Mas não só de títulos americanos se compõe o festival, muito pelo contrário, o Quarto Escuro tem escondidos alguns títulos curiosos, nomeadamente Vittra (Wilther, 2012) da Suécia (uma espécie de Evil Dead sueco), Torihada Gekijo (Gosse Bumps, 2012) do Japão, que contraria aquilo que vem sendo o cinema de terror desse país, evitando fantasmas, eventos sobrenaturais, efeitos especiais e banda sonora (a fazer lembrar os senhores do Dogma 95), El Desierto (The Desert, 2012), da Argentina, onde se aborda uma relação a três em que um dos cantos do triângulo é um zombie, ou ainda o recorrente filme tailandês que este ano cabe a Countdown (2012) sobre o conflito entre uns estudantes e um traficante de droga, poucas horas antes da passagem do ano.

Mas aquele que é o veio principal desta edição do festival é a presença feminina por detrás das câmaras, de onde se destacam 5 longas-metragens de ficção e um dos títulos da secção Doc Terror. Além da já referida Xan Cassevetes e de Kayoko Asakura, poderemos ver o mais recente filme de Jennifer Lynch [Chained (2012), o segundo filme depois da sua estreia – também em salas portuguesas – com Surveillance (Vigilância, 2008)], de Marina de Van [Dark Touch (2013)] e de Upi Avianto [Belenggu (2013)].

Já para o público cinéfilo, o grande interesse prende-se com as quatro homenagens que este ano o festival organiza: primeira (e a maior), a Tobe Hooper (no âmbito da secção Culto do Mestres Vivos) que estará presente no festival e apresentará uma master class no sábado pelas 17:15. Os espectadores poderão ver do realizador alguns dos seus títulos mais marcantes como The Texas Chain Saw Massacre (Massacre no Texas, 1974) e a sua sequela, assim como alguns dos seus títulos menos conhecidos, nomeadamente o seu primeiro filme, que até há pouco tempo se julgava perdido, [Eggshells (1969)] e que agora se apresenta numa versão restaurada; segunda, a Hideo Nakata (que também estará presente em Lisboa para uma master class, domingo às 16:30) onde se exibirão alguns dos títulos mais marcantes do realizador [Ringu (Ring, 1998) e Honogurai mizu no soko kara (Dark Water, 2002)], assim como o mais recente filme do realizador Kuroyuri Danchi (The Complex, 2013); terceiro, a Ray Harryhausen que decorrerá no Palácio Foz em parceria com a Cinemateca Júnior, onde serão exibidos alguns dos filmes em que o técnico de efeitos especiais mais se destacou, nomeadamente Jason and the Argonauts (Os Argonautas, 1963); e, por fim, a quarta homenagem é a Bernardo Santareno, dramaturgo português que viu duas das suas peças adaptadas ao cinema por Manuel Guimarães e António Macedo, respectivamente O Crime da Aldeia Velha (1964) e A Promessa (1973) – filmes incluídos na secção Quarto Perdido dedicada aos filmes portugueses que roçam o género.

É extraordinário que tudo isto caiba em apenas 5 dias. 5 dias e 5 noites claro está, já que é à noite que os medos têm mais razão de ser. Bons filmes e bons sustos – nós, por aqui, prometemos resistir heroicamente ao terror e dar conta do que se passa no Cinema São Jorge durante os próximos dias.

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Ricardo Vieira Lisboa

O cinema é um milagre e como diz João César Monteiro às longas pernas de Alexandra Lencastre em Conserva Acabada (1999), "Levanta-te e caminha!"

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