• Homepage
    • Quem Somos
    • Colaboradores
  • Dossier
    • Raoul Walsh, Herói Esquecido
    • Os Filhos de Bénard
    • Na Presença dos Palhaços
    • E elas criaram cinema
    • Hollywood Clássica: Outros Heróis
    • Godard, Livro Aberto
    • 5 Sentidos (+ 1)
    • Amizade (com Estado da Arte)
  • Críticas
    • Cinema em Casa
    • Em Sala
    • Noutras Salas
    • Raridades
    • Recuperados
    • Sem Sala
  • Em Foco
    • Divulgação
    • In Memoriam
    • Melhores do Ano
    • Palatorium Walshiano
    • Passatempos
    • Recortes do Cinema
  • Crónicas
    • Ficheiros Secretos do Cinema Português
    • Nos Confins do Cinema
    • Raccords do Algoritmo
    • Week-End
    • Arquivo
      • Civic TV
      • Constelações Fílmicas
      • Contos do Arquivo
      • Ecstasy of Gold
      • Em Série
      • «Entre Parêntesis»
      • Filmado Tangente
      • I WISH I HAD SOMEONE ELSE’S FACE
      • O Movimento Perpétuo
      • Ramalhetes
      • Retratos de Projecção
      • Simulacros
      • Sometimes I Wish We Were an Eagle
  • Contra-campo
    • Caderneta de Cromos
    • Comprimidos Cinéfilos
    • Conversas à Pala
    • Estados Gerais
    • Filme Falado
    • Filmes Fetiche
    • Sopa de Planos
    • Steal a Still
    • Vai~e~Vem
    • Arquivo
      • Estado da Arte
      • Cadáver Esquisito
      • Actualidades
  • Entrevistas
  • Festivais
    • Córtex
    • Curtas Vila do Conde
    • DocLisboa
    • Doc’s Kingdom
    • FEST
    • Festa do Cinema Chinês
    • FESTin
    • Festival de Cinema Argentino
    • Frames Portuguese Film Festival
    • Harvard na Gulbenkian
    • IndieLisboa
    • LEFFEST
    • MONSTRA
    • MOTELx
    • New Horizons
    • Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino
    • Panorama
    • Porto/Post/Doc
    • QueerLisboa
  • Acção!
À pala de Walsh
Acção! 0

O número 0

De À pala de Walsh · Em Julho 16, 2012

Interrogamano-nos por que razão o número zero se formula no plural: 0 coisas, 1 coisa, 2 coisas, 3 coisas… infintas coisas. Para primeiro número desta rubrica, talvez este “zero plural” faça mais sentido do que nunca.

Como diz Robert Bresson, no cinema tudo termina numa parede branca, onde se projectam as imagens do cinematógrafo. Jean-Luc Godard seguiu a mesma linha de pensamento quando, em Scénario du film ‘Passion’ (1982), nos ensinou como pode nascer um filme de uma superfície branca, se a ela formos acrescentando, por exemplo, uma praia, uma casa, uma fábrica, um casal… O zero é o branco e, por isso, é ausência de paisagem e ausência de imagem? Não, o zero é potência de paisagens e potência de imagens. Nele, muitas coisas, uma “pluralidade de coisas”, se poderão projectar e ganhar forma ou, usando um verbo importante que nós, portugueses, aplicamos à arte cinematográfica, “realizar”.

O que a rubrica Acção! pretende é projectar a opinião que iremos produzir no À pala de Walsh num lugar onde esta se possa ver realizada, onde se espera e, para suplício de muitas almas cinéfilas, se desespera pela sua realização. Não falaremos virtualmente e no abstracto, tal como não nos iremos virar apenas para nós mesmos. O movimento aqui será sempre inverso: virar-nos-emos, invariavelmente, para fora, procurando tornar a opinião activa e útil à preservação, acesso e enriquecimento do património cinematográfico, que é de todos.

Reivindicamos, no número 0 desta rubrica, o direito a dizer que o Cinema, por ser e não “apesar de ser” território imagi(n)ário, é espaço de todos e para todos. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para deter quem nos quer privar das suas imagens, nomeadamente todos aqueles que, na sombra, vão construindo muros em torno de um território que só vive, ontologicamente, no quadro do mais livre exercício de liberdade, muito além das nossas pequeninas circunstâncias. Faremos desta rubrica, ainda a “zeros”, a parede branca para todas as projecções que façam cair muros e libertar as paisagens e as imagens desse Cinema que é de todos, por sinal, o único que conhecemos e o único que amamos (daí o “c” maiúsculo).

Por tudo isto, convidamos todos os amantes do Cinema a seguirem e a prestarem apoio às nossas acções futuras.

Partilhar isto:

  • Twitter
  • Facebook
Jean-Luc GodardRobert Bresson

À pala de Walsh

Artigos relacionados

  • Acção!

    Diário de uma clausura: à espera do cinema

  • Acção!

    A minha colecção sou eu

  • Acção!

    “Crash”, uma edição censurada

Sem Comentários

  • J. Barreto diz: Julho 30, 2012 em 5:36 pm

    Aguardo com tido interesse as acções futuras. Gostar ou amar do cinema é simples. Escrever sobre ele é mais difícil. Mas de coisas fáceis já estamos fartos. Vamos embora!

    Inicie a sessão para responder
  • Deixe uma resposta Cancelar resposta

    Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.

    Últimas

    • Diário de uma clausura: à espera do cinema

      Janeiro 21, 2021
    • Vai~e~Vem #29: das mãos ao rosto, uma e outra vez

      Janeiro 20, 2021
    • “Dos Monjes”: o virtuosismo do melodrama para uma definição de “Expressionismo Mexicano”

      Janeiro 19, 2021
    • A minha colecção sou eu

      Janeiro 18, 2021
    • Filmes nas aulas, filmes nas mãos

      Janeiro 17, 2021
    • “The Godfather Coda: The Death of Michael Corleone”: como escangalhar uma obra-prima

      Janeiro 14, 2021
    • “Dans la maison”: o cineasta-térmita confinado nas suas personagens

      Janeiro 12, 2021
    • “A Mulher Que Fugiu”: a não presença do nada

      Janeiro 11, 2021
    • Cenas do reino dos inquietos

      Janeiro 10, 2021
    • “The Godfather: Part III”: o melhor da trilogia (para mim, entenda-se)

      Janeiro 7, 2021

    Goste de nós no Facebook

    • Quem Somos
    • Colaboradores
    • Newsletter

    À Pala de Walsh

    No À pala de Walsh, cometemos a imprudência dos que esculpem sobre teatro e pintam sobre literatura. Escrevemos sobre cinema.

    Críticas a filmes, crónicas, entrevistas e (outras) brincadeiras cinéfilas.

    apaladewalsh@gmail.com

    Últimas

    • Diário de uma clausura: à espera do cinema

      Janeiro 21, 2021
    • Vai~e~Vem #29: das mãos ao rosto, uma e outra vez

      Janeiro 20, 2021
    • “Dos Monjes”: o virtuosismo do melodrama para uma definição de “Expressionismo Mexicano”

      Janeiro 19, 2021
    • A minha colecção sou eu

      Janeiro 18, 2021
    • Filmes nas aulas, filmes nas mãos

      Janeiro 17, 2021

    Etiquetas

    2010's Alfred Hitchcock Clint Eastwood François Truffaut Fritz Lang Jean-Luc Godard John Ford João César Monteiro Manoel de Oliveira Martin Scorsese Orson Welles Pedro Costa Robert Bresson Roberto Rossellini

    Categorias

    Arquivo

    Pesquisar

    © 2020 À pala de Walsh. Todos os direitos reservados.